26 março 2008

Moby Dick



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Veja detalhes sobre a edição e a tradução:

Esta tradução se vale da experiência acadêmica da tradutora Irene Hirsch com a obra do autor e de um minucioso trabalho de cotejos e pesquisa de vocabulário náutico por parte do tradutor Alexandre Barbosa de Souza. A edição traz ainda um valioso apêndice, elaborado pelo pesquisador Bruno Gambarotto, com três textos fundamentais para a compreensão da obra - resenha de Evert Duyckinck, amigo de Melville que acompanhou de perto todas as etapas do romance, publicada em 1851; clássico ensaio de D.H. Lawrence, um dos responsáveis pela retomada modernista de Melville, que morreu esquecido (1819-1891), incluído em Studies in Classic American Literature, de 1923; trecho do célebre estudo de F.O. Mathiessen, American Renaissance, de 1941, o maior especialista no chamado Renascimento Americano, que incluía Edgar Allan Poe, Walt Whitman e Herman Melville; Glossário Náutico ilustrado e uma vasta Bibliografia selecionada e atualizada. A designer Luciana Facchini eliminou as ilustrações que tradicionalmente conduziam a leitura desta obra como um livro de aventuras infanto-juvenil, revelando ao leitor a profundidade e a beleza poética do texto. Já no Sumário esta edição vem com um mapa-múndi com toda a viagem do Pequod, que propicia uma 'leitura visual' da trajetória do romance, bem como uma compreensão nova da obra. As ilustrações utilizadas são gravuras extraídas de uma revista americana da época, a Harper's New Monthly Magazine, de 1874.

De Herman Melville
656 págs.
livro encadernado
Ed. Cosac Naify

14 março 2008

Livro eleito pela Rato em 2007 - "Só para fumantes" - ou seja, só para Ratos


O peruano Julio Ramón Ribeyro deixou sua marca em nossa livraria no ano passado.

Com uma narrativa eclética, que mescla o mais refinado humor à sensibilidade que somente os grandes escritores possuem, o livro de contos "Só para fumantes" foi a boa surpresa literária reservada ao ano de 2007.

Mesmo tardiamente falando do título - já estamos em março de 2008 -, o fato ainda é relevante, até com mais intensidade devido ao distanciamento que o tempo possibilita.

Terminei suas últimas páginas em setembro, e até hoje ainda "respiro o roseiral de Silvio", uma das histórias mais extensas e caprichosamente escritas do livro, ao lado de "Só para fumantes" e "Ao pé da escarpa", que juntas podem ilustrar o "espírito" que Ribeyro dá a sua obra.

Sempre com uma linguagem fascinante - que foge da granfinagem erudita, mas ao mesmo tempo é bastante elaborada e com uma capacidade de fluir comparável somente a um Flaubert-, o autor nos revela as várias facetas do mundo que nos cerca, como o sentimento de amor e paternidade em seu momento mais bonito, retratado no conto "Ao pé da escarpa", ou como as "vidas desperdiçadas ou não" em "Silvio no roseiral", ou ainda como a tragicomédia substanciosa do conto que dá título ao conjunto, "Só para fumantes", que pega de surpresa até mesmo o mais desavisado não-fumante.

O livro dispensa ficha técnica. Basta dizer que é a primeira tradução de Ribeyro no Brasil, feita pela excelente editora Cosac&Naify. O valor da obra não tem preço. Mas vale muito mais que os R$ 45,00 cobrados na Rato de Livraria.

"Só para fumantes" esteve na lista dos mais vendidos na Rato no ano passado, algo muito diferente das listas que estão por aí em revistas e nas outras livrarias. Nem precisa explicar por quê. Só precisa ler.

Por Paula Fábrio
diretamente das prateleiras da Rato de Livraria


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